quarta-feira, 23 de setembro de 2009

COMPORTAMENTO INQUALIFICÁVEL.


É um dos adjectivos utilizados pela CDU da Covilhã para qualificar o comportamento do candidato do PS, após o debate da RCB, com os três candidatos à assembleia de freguesia da Conceição.

Em nota enviada á comunicação social, a coligação democrática unitária (CDU), afirma que o seu candidato, Marco Melchior, foi “violentamente ameaçado na sua integridade física e injuriado pelo candidato do PS, ameaças que só não se concretizaram pela intervenção dos presentes”.

Um comportamento condenado pela CDU que o classifica de “inqualificável, indigno e inaceitável em democracia” e “uma atitude que não dignifica o seu autor, o partido onde milita e que mais importante, ofende o debate político e a livre troca de ideias”.

Sublinhando que Carlos Martins não teve qualquer preocupação em se retratar, a CDU declara que prossegue a sua campanha de contacto com as populações e “não serão os insultos ou ameaças do candidato do PS” que a fará desviar desse objectivo.Desejando que este tipo de episódios não se repitam a CDU considera “ este lamentável incidente encerrado”.

PSD reage.

Também o PSD já reagiu, em comunicado, a este incidente. Os sociais-democratas lamentam a postura do candidato do PS à junta de freguesia da Conceição e adjunto do primeiro-ministro, Carlos Martins, que protagonizou “uma cena de violência, injuriando e ameaçando a integridade física do candidato da CDU”, depois do debate promovido pela RCB.

Para o PSD, Carlos Martins manteve sempre “uma postura que em nada dignifica a democracia, transformando um debate de ideias para o futuro, num mero chorrilho de ataques pessoais e violência contra os seus adversários.”A concelhia da Covilhã do PSD estranha, ainda “a origem das informações e documentos que o adjunto do primeiro-ministro usou e propalou sobre o candidato do PSD, Eduardo Cavaco, que só podem provir do acesso a fontes de informação, reservadas ao gabinete de S. Bento".

No comunicado, o PSD garante que vai fazer chegar “ao senhor procurador geral da república, a respectiva participação dos factos.”

Paulo Pinheiro

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