segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Reorganização administrativa



Juro que não me queria prenunciar sobre este assunto, embora tivesse a minha opinião pessoal.
Quando vi que a unidade técnica indeferiu a preposta da Assembleia Municipal da Covilhã, que, propunha a união das quatro juntas da cidade, fiquei na espectativa quanto á resposta do município.
Resposta que surgiu na passada sexta feira e quanto a mim bem com a aprovação de um referendo municipal para que o Povo se possa prenunciar sobre este assunto tão delicado que mexe com as raízes das povoações.
Deve ser o povo a dizer o que pretende, porque é o povo que paga e sempre pagou a quem governa “ou desgoverna” o território português.
Mas hoje quando tomava café ouvi que a referida unidade técnica na sua proposta refere que a Vila do Carvalho se deveria juntar a Cantar Galo e não Cantar galo a Vila do Carvalho, fiquei deveras furioso.
Não quero falar de outras freguesias, mas destas sim, porque me tocam mais pessoalmente.
Como é possível uma unidade técnica que custa tanto dinheiro ao Estado, dinheiro pago por impostos dos portugueses, ser tão incompetente?
Esses montes de Bost… que não têm outro nome sabem o que estão a fazer?
Conhecem minimamente o território e a sua história?
Claro que não.
Alguma vez se ali houvesse alguém competente, prepunha que uma Vila fosse agora ter a sua sede numa freguesia, que, não há muitos anos foi criada através da retirada de território e população dessa mesma Vila?
Então onde está o centro de Saúde?
E o cemitério?
Estes são exemplos que lembro para que não seja a Vila a ir para a freguesia, mas sim como diz toda a logica a freguesia a ir para a Vila.
Então não seria mais logico voltar a juntar o que já foi junto?
Por que carga de água o Canhoso tem de ir para a Covilhã e não volta para onde saiu há meia dúzia de anos?
Não vivo na Vila do Carvalho mas aprendi a gostar tanto da terra como dos seus habitantes, creio que nos últimos anos tem sido suficientemente discriminada a vários níveis, para agora vir mais uma decisão   de uns boys que não percebem nada de nada, são simplesmente uns “merd” que só estão ali para levar o ordenado que, não é mínimo, e ditarem que a vila do Carvalho tem de se unir a Cantar galo e mais nada.
Isso é que era bom, vou estar atento, podem contar comigo todos os que quiserem lutar contra esta decisão vinda destes covardes que nem sequer saem dos gabinetes e de quem lhes dá cobertura um governo que se tem mostrado incompetente para  cortar nos grandes interesses instalados e vai delapidando o povo e a sua história.
Mais uma vez digo que votei neste governo e mais uma vez digo que fui enganado.

domingo, 25 de novembro de 2012

O Meu Presépio



25 de Novembro, falta um mês para a celebração do Natal, como todos os anos e desde que possa é  feita a  inauguração do meu simples Presépio.
Faço-o porque sou católico, pouco praticante por diversos motivos que aqui não vêm ao caso, mas sou.
O Natal para mim é uma das mais belas festas não só pelo que significa ao nível da doutrina católica, mas também por ser a festa da família, coisa que se vem perdendo cada vez mais.
Sou do tempo em que se acreditava, e pus muita vez o sapatinho junto ao velho fogão da casa dos meus Pais, não há palavras que exprimam tamanha mistura de emoções quando pela manhã ia ver os presentes que então o Menino Jesus não o pai natal tinham deixado.
Houve então o Ano da descoberta, da revolta por ter sido enganado com tanta história, mas veio também a compreensão e o descobrimento dos vários sacrifícios que os Meus Pais faziam para que as prendas aparecessem no sapatinho.
Em homenagem aos meus Pais e a todos os Pais que tantos sacrifícios fizeram e continuam a fazer para que o Natal não acabe, “Pais e não só” vou continuar a fazer o meu presépio, a tentar comer as batatas com o bacalhau e as couves mesmo que não haja disponibilidade para dar presentes.
Quero aproveitar para desejar a todos mas mesmo a todos uma feliz quadra Natalícia.
Vou apenas fazer uma exceção desejo a todos os que têm culpa de que o nosso Portugal esteja nesta situação tão difícil, em que tanta gente vai passar esta quadra e não só, por momentos de tanta aflição, que o peso de consciência lhes seja tão forte que desejassem ser punidos criminalmente como todos os cidadãos de bem deste País.  

domingo, 18 de novembro de 2012


A VERDADE SOBRE O DESEMPREGO NA COVILHÃ
http://www.cm-covilha.pt/

O Município da Covilhã tem há muito uma política de promoção das actividades económicas tendo em vista a captação de investimento para o concelho que promova a criação de postos de trabalho.
Qualquer concelho que se preze pretende o melhor para os seus munícipes e jamais poderá tolerar inverdades de quem, a coberto da defesa dos direitos dos trabalhadores, jamais criou um único posto de trabalho. Pelo contrário, sempre disponível para criticar quem o faz ou cria condições para que outros o façam.
Nos últimos tempos, houve quem pretendesse iludir os Covilhanenses com números perfeitamente descontextualizados face às estatísticas oficiais publicadas pelo IEFP.

Tentou-se vender a ideia de que o município, de forma deliberada, estaria a "manipular" (JF de 8/11/2012) as verdadeiras estatísticas sobre os Desempregados no seu concelho.

Por respeito pela verdade e pelos seus munícipes, a Câmara Municipal da Covilhã procurou junto das entidades competentes, no caso o Instituto de Emprego e Formação Profissional o esclarecimento sobre a interpretação correcta das estatísticas sobre o desemprego.
http://download.cm-covilha.pt/noticias/CamaraNoticias2012/20121118IEFPcorrespondencia.pdf

De acordo com as respostas obtidas, as quais reproduzimos em anexo, informamos as principais conclusões:
O Instituo de Emprego e Formação Profissional tem no seu site http://www.iefp.pt/ os dados estatísticos oficiais que podem ser consultados por todos os cidadãos.
Numa era do conhecimento, bastará a qualquer pessoa bem informada, recolher a informação por concelho para identificar a informação a veracidade dos números sempre veiculados pela município.
http://download.cm-covilha.pt/noticias/CamaraNoticias2012/20121118IEFPnumerodesempregados.pdf
[Total Nacional de Desempregados inscritos no IEFP]

Os dados do quadro anterior estão acessíveis ao publico em geral http://www.iefp.pt/estatisticas/MercadoEmprego/ConcelhosEstatisticasMensais/Paginas/Home.aspx

Os paladinos da desgraça alheia pretendem no entanto incluir no rol dos desempregados quem efectivamente trabalha diariamente, obtendo por isso remuneração pelo serviço prestado ainda que a mesma seja complementada com apoios do estado: os famosos POC´s ou mais recentemente CEI´s.
Mas para esclarecer todos os quantos o queiram ser, o Instituo de Emprego e Formação Profissional publica também em todas as suas estatísticas mensais a definição internacionalmente reconhecida como "Desempregado". Ainda assim o Município da Covilhã solicitou esclarecimentos sobre a composição dos números associados a esta categoria, tendo obtido como resposta, a seguinte definição: "Considera-se Desempregado o candidato inscrito num Centro de Emprego, que não tem trabalho, procura um emprego como trabalhador por conta de outrem, está imediatamente disponível e tem capacidade para o trabalho".
http://download.cm-covilha.pt/noticias/CamaraNoticias2012/20121118IEFPconceitos.pdf
http://download.cm-covilha.pt/noticias/CamaraNoticias2012/20121118IEFPdefinicoes.pdf
Ora esta definição, certamente do conhecimento de quem ousou por em causa os números então apresentados, resulta da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e foi adoptada na sua 13ª Conferência Internacional das Estatísticas do Trabalho realizada em 29 de Outubro de 1982, com as alterações introduzidas pelas 16ª e 18ª Conferências realizadas em 1998 e 2008.
http://download.cm-covilha.pt/noticias/CamaraNoticias2012/20121118IEFPconferencia.pdf
Assim sendo, as estatísticas não permitem incluir os cidadãos abrangidos por esses programas especiais de emprego na categoria de Desempregado, na medida em que os beneficiários estão efectivamente a desempenhar trabalho socialmente necessário, remunerados enquanto tal pelo Estado e pela entidade beneficiária que, em diversas situações, acaba por concretizar um contrato de trabalho com o beneficiário.
Pode-se concordar ou não com a precariedade da relação laboral, mas não é correcto misturar conceitos que são válidos tanto para a Covilhã, como para o resto do país.

Mais grave do que esta situação, procurou-se ainda fazer crer que o numero associado a estes beneficiários (POC´s e CEI´s), tenha mais que triplicado no espaço de um ano e meio no concelho da Covilhã. Nada mais falso!
Uma vez mais bastaria ter recorrido oficialmente ao IEFP (sim porque pensamos ser essa a única forma de obter dados estatísticos do Instituto) para verificar o seguinte:
O conceito de "ocupado" sofreu alteração entre 2011 e 2012. Até 15 de Setembro de 2011, eram identificados como ocupados os candidatos a desenvolver uma actividade temporária no âmbito da satisfação das necessidades colectivas, ao abrigo dos contratos de emprego inserção ou programas equivalentes. Posteriormente a essa data, para além destes, são identificados como ocupados os candidatos a frequentarem formação profissional ou integrados em medidas activas de emprego (Ex: Estágios Profissionais), com excepção das medidas que visem a criação do próprio emprego ou postos de trabalho e que visam a integração directa no mercado de trabalho.
Ou seja, o universo de comparação da categoria dos "OCUPADOS", teve uma alteração profunda em Setembro de 2011, agrupando, para além dos CEI/POC, todos os beneficiários de Formação Profissional Interna e Externa, bem como os Estágios Profissionais e outras medidas activas de emprego.
O Município da Covilhã é, obviamente, alheio a esta alteração metodológica que, como agora se prova, foi intencionalmente apresentada de forma enviesada com o objectivo claro de esconder uma realidade que é visível aos olhos de todos:

A Covilhã, apesar de continuar a olhar para o problema do desemprego como a maior preocupação social do concelho, reduziu efectivamente o numero de desempregados entre Janeiro de 2005 e Setembro de 2012, em cerca de 2 por cento.

Para se ser sério na análise do drama que afecta cerca de 3800 pessoas no nosso concelho, não podemos deixar de efectuar as devidas comparações com o restante território nacional e até no contexto regional em que nos apresentamos. E nesse caso deveria ter sido preocupação de quem (aparentemente) defende os interesses dos trabalhadores de todo o distrito, o aumento de 86 por cento numero de desempregados (87 por cento caso insistam em acrescer os "OCUPADOS") do concelho de Castelo Branco. Ou será que também aí existe alguma manipulação? Descuido certamente...

O Município da Covilhã continuará a pautar-se pela promoção da actividade económica no concelho que permita melhorar as estatísticas no que diz respeito ao Emprego, mas não pactuará com quem pretenda diminuir os resultados já alcançados nesse aspecto.
A capacidade demonstrada pelos Covilhanenses para resistir às adversidades do momento económico que atravessamos e a sua capacidade de resiliência é o melhor trunfo que todos podemos apresentar para encarar o futuro de forma ambiciosa, transformando ainda mais a Covilhã numa cidade onde vale a pena VIVER!

Covilhã, 16 de Novembro de 2012

Deve ser mais ou menos isto.



sexta-feira, 16 de novembro de 2012

RCB
O provedor da santa casa da misericórdia da Covilhã garante que não faz parte dos seus objectivos ser candidato à presidência da câmara municipal nas eleições autárquicas do próximo ano.

sábado, 10 de novembro de 2012

A Dra. Isabel Jonet esclareceu hoje, na Rádio Renascença, a tão "polémica" entrevista

"Vi-me envolvida numa enorme polémica, na sequência de um programa de televisão onde manifestei a minha convicção de que algo tinha de mudar na forma como vivemos.

Farei um resumo do que defendi e lamento se porventura magoei algumas pessoas que não me compreenderam quando disse que tínhamos de mudar o modo com

o vivemos. Gostaria de começar por esclarecer, se necessário for, que não estava a falar para os mais pobres, ou a dizer que são os pobres que têm de se habituar à pobreza. Como gostaria que dela pudessem sair, certa que para isso é imprescindível crescimento económico. Não tenho medidas políticas para erradicar a pobreza do mundo; se tivesse, era política; e não sou. Só faço o que posso numa área específica e com uma forma concreta. Sou presidente da Federação Portuguesa dos BA e da FEBA, que congrega Bancos Alimentares, que com o mesmo modelo ajudam 330 mil pessoas em Portugal e 5 milhões em 21 países da Europa, pessoas em situações de pobreza e que necessitam de auxílio alimentar.

Não quero ver em Portugal o que vi na Grécia, onde estou a preparar BA e onde há tanta miséria que nem se encontram medicamentos para os doentes crónicos, onde falta o gás e a luz, onde escasseia a comida nos supermercados.

O Estado Social foi concebido a seguir à grande Depressão, em 1929, para acudir a situações de emergência social, numa altura em que a esperança de vida era de 60 anos pelo que o peso das reformas era pequeno. Ganhou maior dimensão a seguir à 2ª Grande Guerra, numa época de grandes necessidades, onde até era justificada a criação de emprego pelo Estado, nomeadamente em obras públicas, empresas, etc. Com o tempo e a prosperidade económica o peso do Estado Social foi aumentando, e felizmente passaram a ser garantidos direitos essenciais como a Educação, os cuidados de Saude, etc. Só que nos últimos anos a situação tem vindo a alterar-se muito com a alteração na pirâmide demográfica e o peso que as reformas têm hoje (até porque aumentou imenso a esperança de vida e muitas pessoas têm longos anos de pensionistas) e porque o peso da Europa no mundo alterou-se radicalmente: competimos com países muito mais prósperos do que nós e onde não vigoram direitos sociais idênticos. É pois precisamente para manter o Estado Social e defender quem mais precisa que temos portanto de repensar o seu modelo e assegurar a sua sustentabilidade. Volto a realçar: para ajudar quem mais precisa. Para que não precise. Porque a pobreza estrutural infelizmente mantém-se.

Vivemos nos últimos anos muitas vezes acima das nossas reais possibilidades: tanto no que se refere às despesas públicas (autoestradas, estádios de futebol, rotundas) como as despesas individuais de uma camada significativa da população. Adoptamos hábitos que não podemos manter: daí o facto dos países e de muitas famílias estarem endividados, que tenham assumido créditos que hoje dificilmente podem suportar.

O pior é que se tinha uma expectativa de vida que não pode ser realizada exactamente porque a conjuntura e o mundo mudaram. E vemos que os nossos filhos vão viver pior do que nós vivemos. Se nada for feito, ou nada fizermos por eles.

Penso que muitas das criticas que me foram feitas, sobretudo nas redes sociais, foram por pessoas que nem ouviram o programa de televisão nem tudo o que eu disse mas que interpretaram parcialmente o que foi sendo comentado, descontextualizando totalmente o que expressei.

Tenho pena desta polémica que não é boa para ninguém. É triste ver a incapacidade de encarar com realismo que, se não mudarmos nada a situação, não é mesmo sustentável.

Aqui, nos BAs, continuaremos a fazer o mesmo trabalho sem perder de vista quem efectivamente precisa."
RCB
O novo centro de armazenamento de dados da PT, que está a ser construído na Covilhã, foi considerado projecto de interesse nacional. O reconhecimento fica a dever-se ao nível global de investimento assim como ao número de postos de trabalho que vai criar.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

VÍTOR PEREIRA OUTRA VEZ

RCB
Vítor Pereira é o único candidato que até agora deu entrada na comissão política concelhia do PS da Covilhã, para liderar a lista do PS à câmara municipal nas próximas autárquicas. O actual vereador, na foto na campanha de 2009, foi o candidato do Partido Socialista em 2009 e em 2005. 
 
O primeiro subscritor da candidatura de Vítor Pereira é Carlos Martins, presidente da junta de freguesia da Conceição e tem o apoio do presidente da concelhia do Partido Socialista, José Armando Serra dos Reis.

O actual vereador da bancada do Partido Socialista deverá ser assim o único candidato do PS à câmara da Covilhã nas próximas autárquicas evitando a realização de eleições internas no partido.

Recorde-se que Vítor Pereira já foi o candidato do PS na Covilhã nas duas últimas eleições autárquicas, em 2009 e em 2005, perdendo ambas as vezes para o candidato do PSD, Carlos Pinto.

Contactado pela RCB, Vítor Pereira não quer para já tecer comentários sobre o assunto, guardando as primeiras declarações públicas para o final da reunião da comissão política já agendada para o próximo dia 13 de Novembro.   

2005.
Hoje, às 15:33
por Paula Brito

Velhos Tempos


domingo, 4 de novembro de 2012

CANDIDATURA INDEPENDENTE AVANÇA NA COVILHÃ

Na Covilhã está a nascer uma candidatura independente às próximas autárquicas com o apoio de Carlos Pinto e protagonizada por alguns dos elementos da maioria no executivo. A existência do projecto foi confirmada por Paulo Rosa, este fim de semana em entrevista ao programa Flagrante Directo da RCB.
 
RCB
Segundo o vereador da maioria no executivo covilhanense trata-se de um projecto “de dimensão concelhia, que quer ser ganhador e dar continuidade ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo actual presidente da câmara”, um projecto que nasce a favor da Covilhã “as pessoas que gostam da Covilhã facilmente se identificam com este projecto”, e contra o “assalto que foi feito ao PSD”. Paulo Rosa não se identifica com a actual comissão política concelhia do PSD “não me revejo neste tipo de pessoas” e entende que o perfil do candidato traçado na reunião da assembleia de militantes “foi um fato feito à medida”.
Quanto ao líder do projecto independente que já tem “um exército de homens e mulheres”, será apresentado a seu tempo, assim como o restante calendário da candidatura que “já está definido”.