terça-feira, 4 de dezembro de 2012



    «Dizem que sou intratável, instável, já sei tudo o que se disse. O que é que quer que eu faça? O que eu sou é direto! E determinado.»- Francisco Sá Carneiro (Imprensa 1979)

Assinala-se hoje mais um ano da morte de Francisco Sá Carneiro e seus acompanhantes.
Nunca me esquece aquele princípio de noite do dia 4 de Dezembro de 1980.
Tinha 15 anos na altura recebi a noticia como a maior parte dos portugueses, que, aquela hora estavam frente á televisão, a emissão foi interrompida para dar a noticia do assidente em que o Primeiro Ministro de Portugal e seus acompanhantes tinham perdido a vida, a aeronave em que viajavam tinha caído em Camarate.
Lá em casa a notícia caiu como uma bomba, e ficou tudo em silêncio, até que eu disse Pai já o mataram.
Esta foi a minha convicção na altura e continua a ser, para mim, Sá Carneiro foi assassinado, claro que isto é só a minha opinião, mas até que me provem o contrário, esta continua a ser a minha opinião.
Para mim Sá Carneiro teria levado Portugal a ser um Pais de 1º mundo, sem que para isso fosse necessário desmantelar tudo o que era produtivo, cedendo assim a outros países e aos interesses de alguns, que não os de Portugal e do seu povo.
Não seria-mos hoje uma colonia da EU ou melhor dizendo Alemã, que só tem deveres e deixou de ter direitos e tudo porque quem se seguiu a Sá Carneiro não soube governar entregaram-nos nas mãos da Europa, como se os subsídios não tivessem fim, e chegamos onde?
Estamos feitos uns miseráveis governados por uma troika que nos obriga a dar o que já não temos.
Ou seja o povo Português está a pagar pelos erros das várias governações, mas os governantes que passaram e os que estão pouco se incomodam, para eles a crise passa ao lado.
E porque se devem chatear, por muitos crimes que cometam, sim porque por um povo a passar fome enquanto os governantes, deputados e anteriores titulares destes cargos públicos, continuam a viver como se estivesse-mos num Pais riquíssimo.  
Isto não é um crime?
Nunca esquecerei de Sá Carneiro fez cá muita falta, até aos que pensavam o contrário.

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