terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Covilhã continua à espera do Casino


Carlos Pinto lamenta o silêncio do Governo sobre o projecto

Há quatro anos que Carlos Pinto, Presidente da Câmara Municipal da Covilhã (PSD) defende a criação de uma zona de jogo como "atracção e fonte de receitas" para investimentos, por exemplo, na área turística ou actividades sociais. Ontem, o autarca, lamentou que o projecto para abrir um casino na cidade continue sem autorização do Governo, mas entretanto abram outros, como o de Chaves, no último sábado.


Segundo Carlos Pinto, "o Governo não pode dedicar-se só a Tróia, Algarve ou outras zonas. Tem que perceber que há municípios desta região do interior com o trabalho de casa feito".

"Não vou deixar cair este assunto, embora custe suportar o silêncio de indiferença em relação aos problemas do interior", acrescentou.

"Infelizmente, há um centralismo ao nível das receitas do jogo", referiu, acrescentando que o processo relativo à eventual criação de uma zona de jogo na Covilhã "continua no gabinete do primeiro-ministro".

A proposta de zona de jogo foi anunciada em 2004 pela Câmara da Covilhã e pela Turistrela, empresa concessionária do turismo na Serra da Estrela, e previa a instalação de um casino nas Penhas da Saúde.

O anterior governo PSD/CDS-PP liderado por Santana Lopes deu luz verde ao projecto e criou a zona de jogo da Covilhã em Janeiro de 2005, mas o Presidente da República, Jorge Sampaio, vetou a decisão quando o actual Governo tomou posse.

Segundo Jorge Sampaio, o novo executivo devia pronunciar-se sobre a matéria, mas nunca houve qualquer decisão.

O Casino de Chaves, inaugurado no passado sábado, é um empreendimento do grupo Solverde que se estima vá criar 220 postos de trabalho e representa um investimento global de 40 milhões de euros.

1 comentário:

Anónimo disse...
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