«É uma infraestrutura de futuro e para o futuro, que permitirá fomentar o turismo e o desenvolvimento económico da região», referiu Joaquim Valente. Para o presidente da Câmara, a cidade vizinha da Covilhã tem «condições físicas» para concretizar este aeroporto que «é importante não só para Beira Interior, como também para o outro lado da fronteira». O assunto mereceu unanimidade na última reunião do executivo, tendo o vereador do PSD, Rui Quinaz, sublinhado que o projecto «é um investimento regional, pelo que a Guarda deve ser parte interessada». O pedido de parecer solicitado à autarquia tem a ver com ao espaço aéreo necessário à aterragem e descolagem dos aviões, uma vez que uma pequena franja da freguesia de Gonçalo será sobrevoada, mas a cerca de 250 metros de altitude, refere o documento.
O aeroporto regional da Covilhã é uma velha aspiração de Carlos Pinto, autarca local. Segundo aquela autarquia, a infraestrutura deverá ter capacidade para receber voos internacionais de turismo, em “low-cost”. Está prevista a construção de uma pista com um máximo de 2,2 quilómetros no sopé da cidade, aproveitando em parte o actual aeródromo. O projecto tem uma das maiores dotações financeiras do Plano de Desenvolvimento Estratégico da Comunidade Interurbana das Beiras (Comurbeiras), com 25 milhões de euros, e o objectivo é que possa ser financiado no âmbito do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional). Contudo, a última palavra cabe ao Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC) e ao Ministério do Ambiente, cujos pareceres são determinantes para a continuidade do empreendimento.
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