Covilhã: Presidente da Câmara nega divergências
O vereador da Câmara Municipal da Covilhã João Esgalhado (PSD) ficou ontem sem pelouros atribuídos e deixa de estar a tempo inteiro na autarquia.Segundo Carlos Pinto, presidente da Câmara, foi João Esgalhado, responsável pelo Urbanismo durante doze anos, que pediu dispensa de pelouros. "Eu limitei-me a deferir", referiu o autarca em declarações ao CM, acrescentando que João Esgalhado continua na Câmara. Ou seja, não suspendeu ou renunciou ao seu mandato.
Confrontado com os motivos que terão levado o vereador a solicitar a retirada de pelouros, o presidente da autarquia garante que "não se passou nada de especial" e que o vereador pediu a dispensa de pelouros por razões relacionadas com "a gestão da sua vida".
"É um fenómeno normal", sublinhou Carlos Pinto, que assumirá a partir de agora as principais funções desempenhadas pelo vereador na área do urbanismo, havendo ainda algumas tarefas entregues à restante vereação.
"As funções foram redistribuídas e a normalidade impera", sublinhou Carlos Pinto, afirmando que, "mesmo que houvesse divergências, não era matéria para ser falada em público".
"A vida continua", frisou o presidente da Câmara da Covilhã, social-democrata, que liderou recentemente um movimento de autarcas sociais-democratas para promover um congresso extraordinário no seu partido.
O CM tentou entrar em contacto com João Esgalhado, mas sem sucesso.
Sem comentários:
Enviar um comentário