| Uma moção de censura, várias demissões e muitas críticas à liderança do PS na Covilhã marcaram a reunião da comissão política concelhia do partido socialista covilhanense. |
A surpresa da reunião da concelhia socialista saiu de José Trindade Branco que apresentou uma moção de censura à comissão política. O documento, lido pelo próprio no decorrer do encontro, foi aceite à discussão, mas na hora da votação foi rejeitada, embora por apenas dois votos: 11 a favor, 13 contra e duas abstenções. Contactado pela RCB, o autor da moção de censura não se alarga em comentários, mas refere que o documento aparece por não concordar com a actual gestão do PS e pelo facto de militantes e cidadãos do concelho verem no PS um partido capaz de dar apresentar soluções para os problemas existentes, algo que não acontece na actual comissão política. Esta era a altura de apresentar a moção de censura, refere José Trindade Branco que sublinha que o documento não pede a demissão de Telma Madaleno do cargo que ocupa. A moção de censura motivou acesa discussão e alguns militantes chegaram a pedir a saída da presidente da concelhia. Solicitação já feita anteriormente por Carlos Casteleiro e publicamente Ilídio dos Reis da secção de Cortes do Meio. Face ao cenário criado, Telma Madaleno prometeu convocar o secretariado, analisar a moção de censura apresentada e retirar as devidas consequências, para além de reflectir sobre tudo o que foi referido na reunião. No caso do secretariado, o órgão tem que ser de novo eleito uma vez que neste momento não tem quorum para funcionar. O espectro de eleições antecipadas na concelhia do PS da Covilhã está colocado em cima da mesa.
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Nuno Miguel
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